quinta-feira, 17 de março de 2011
LAUREL AITKEN
Galera, depois de um tempo sem postar nada aqui no blog devido a correria, além de estudos, resolvi me dar uma folga essa semana, ouvir as bandas que curto sem preocupação nenhuma e fazer este post que já planejava a muito tempo, mas por falta de material não havia feito, então segue o que consegui.
Já posso adiantar que esta post vai ser atualizado futuramente...
Curtam aí o padrinho do SKA...O 1º cara ''cult'' do movimento Skinhead, ou será que teve outro antes?...
Laurel Aitken, também conhecido como "padrinho do ska", (Havana, 1925 — Leicester, 2005) foi um músico influente da música da Jamaica.
Nascido em Cuba, filho de pai jamaicano e mãe cubana, imigrou para a Jamaica aos oito anos de idade. Na Jamaica, participou de concursos de novos talentos, para turistas que visitavam o Caribe até, ainda muito jovem, se firmar como uma das vozes mais queridas da ilha naqueles anos. As suas primeiras gravações de calipso, mento e R&B datam de 1952. Com "Boogie in My Bones", single lançado pela então iniciante gravadora Island, de Chris Blackwell, permanceu treze semanas no topo das paradas de sucesso.
Na época que o R&B estourou nos Estados Unidos, nascia o ska na Jamaica e Laurel Aitken foi um dos primeiros a interpretar e gravar o ritmo.
Nos anos 60 começou a fazer rocksteady ainda na Jamaica, e no final dessa década se mudou para Brixton na Inglaterra, fazendo fama na capital inglesa e se tornando um dos maiores nomes do reggae, bem na época em que o ritmo havia estourado na terra da rainha. O rude boy consagrou então temas como "Sally Brown" e "It's Too late", entre outros. Foi também responsável pela popularização do bluebeat (como os ingleses denominavam o ska jamaicano). Foi o artista principal do selo de mesmo nome, disputadíssimo por colecionadores de ska e reggae de todo o mundo.
Produziu nomes como Winston Groovy, Prince Buster e outros. Além de trabalhar nos selos ingleses, foi acompanhado pela banda The Rudies, que trazia nos trombones Rico Rodríguez. Teve ainda canções suas editadas por Prince Buster, Duke Reid e outros. Na Inglaterra, encontrou uma audiência fiel entre os jovens da classe trabalhadora, principalmente entre os skinheads, apaixonados pela música negra adotaram para si mesmos temas como "Woppi King", "Jesse James" ou "Haile Selasie" (um dos poucos temas rastafaris que cativaram aos skinheads).
Durante os anos 1970 flertou com a temática rastafari (em "Rasta Man Power"), mas definitivamente se consagrou com um heroi do skinhead reggae (em "Skinhead Train"). No final dos anos 70, quando o ska e o reggae decairam na Inglaterra e o punk, o mod revival e a 2tone estouravam, colaborou com bandas como o Secret Affair e o The Ruts.
Durante os anos 80 e 90, fez turnê e deu suporte à várias bandas, entre elas Potato 5, The Busters, Malarians, Ska Flames e Skarlatines.
Faleceu aos 80 anos, vitima de um ataque cardíaco, às 8h00 da manhã do dia 17 de julho de 2005, no Glenfield Hospital, em Leicester, Inglaterra. O artista se recuperava bem de uma dupla pneumonia e de outro ataque cardiaco, sofrido em dezembro de 2003.
Em 2007, após uma longa campanha, uma placa azul em sua homenagem foi colocada em sua casa em Leicester.
Segundo Toni Face, da Liquidator Music, "Laurel Aitken viu passar todas as modas e estilos importados e nascidos na Jamaica. Gravou de tudo: Mento, calipso, jazz, boogie, rhythm and blues, ska, bluebeat, reggae, rocksteady, skinhead reggae, roots, deejay, toasting, lovers rock e outros estilos mais".
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