sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A HISTÓRIA DO SKINHEAD

Estive pesquisando em sites, blogs, documentários e no já bem conhecido livro ‘’A Bíblia do Skinhead’’ o qual possuo desde 2005, e resolvi postar uma matéria falando sobre a verdadeira origem do movimento Skinhead.
A intenção do post é esclarecer, desmistificar e orientar aqueles envolvidos no movimento, bem como pessoas que estão ligadas à cultura underground de uma forma em geral, além daquelas que preferem se informar para não falar besteira.
Vou colocar alguns trechos (textos) retirados do documentário ‘’Skinhead Attittude’’, com palavras de algumas das mais importantes personalidades do movimento desde seus primórdios, como Laurel Aitken, Buster Bloodvessel (Bad Manners), a jovem Carolle protagonista do mencionado documentário, além de outros.
Espero que este artigo ajude a todos os bem intencionados no movimento e já deixo aqui bem claro que não tenho intenção de ofender ninguém, nem os movimentos, tribos, ideologias, etc.

Em 1958, na Jamaica, artistas começam a misturar a música negra norte-americana ''Boogie’’, ''Rythym & Blues’’ de Nova Orleans com os estilos tradicionais da ilha. Essa mistura de ritmos foi evoluindo até se converter no que se denominou SKA. Esse ritmo tinha duas características principais: a forma energética como era dançada e os Rude Boys, que não eram bem aceitos perante a sociedade por suas ligações com o mundo marginal, pelos confrontos com a polícia, e pelo consumo excessivo de maconha. O Rude Boy pode ser considerado o Skinhead primitivo pelo seu modo requintado de se vestir, imitando seus ídolos de filmes de Gangster.

''Eu sou um skinhead,
E tenho muito orgulho!

Vim em 1960 para Inglaterra e pretendia dar um impulso à minha carreira.
Muitas vezes entraram skinheads em meus concertos.
Escutavam a musica e agitavam.
Eu tocava as musicas que eles queriam ouvir,era skinhead-reggae o ska.

Oh sim, haviam muitos skinheads negros.Mas nunca lutaram
com skinheads brancos, porque naqueles tempos
as pessoas iam aos eventos para divertir-se, para agitar até o amanhecer...''

Laurel Aitken, considerado o padrinho do SKA.
*1927 +2005.


Em 1962 a Jamaica consegue a independência da Grã-Bretanha à que se segue uma etapa de festas na qual se desenvolve o ROCKSTEADY e posteriormente o REGGAE. Também durante esse período, muitos jovens jamaicanos emigraram para a Grã-Bretanha e com eles a sua música. Estes Rude Boys juntaram-se aos MODS (abreviatura de modernists).

MODS


Os Mods eram uma galera que deu muito que falar no início dos anos 60, que curtia lambretas, música negra norte americana (Soul, Rythym & Blues) e a jamaicana Ska, roupas alinhadas o visual deles era muito peculiar para a época, e, apesar de imitado, quase nunca é reproduzido com fidelidade hoje em dia, etc... Os Mods brigavam com os Rockers, que curtiam jaquetas de couro, motocicletas, rock anos 50 e topetes.

''Os skinheads devem primeiro amar seus "doctor martens", amar a musica ska, ter a atitude correta, ter a atitude correta em seu coração e na cabeça, tem que gostar de futebol, tem que gostar de agitar mais que qualquer outra pessoa de outra subcultura e o que creio ser mais importante - ser antiracista!''

Buster Bloodvessel
Vocal, Bad Manners.


Essas brigas sempre davam muito que falar na imprensa. Com o tempo, o Mod se dividiu entre o pessoal mais intelectual, refinado, "cool"; e o pessoal mais das ruas, mais proletário, briguento. Os mais "artistas", apelidados de "Mods de escola de arte", acabaram dando origem ao psicodelismo (membros de bandas como The Who e Pink Floyd eram mods antes de virarem "psicodélicos"). Os mais "rueiros" exageraram no visual simples do mod original, deixando o cabelo cada vez mais curto e adotando as botas e suspensórios como uniforme, enfatizando sua condição de classe trabalhadora dessa forma foram apelidados de Skinheads, ‘’Cabeças Raspadas’’ pela imprensa da época. Os Mods quase desapareceram como movimento juvenil massivo na década de 70, porém os mais fiéis seguidores da música negra e principalmente os que pertenciam a famílias de classe operária rejeitaram essa onda de hippies drogados, e passaram a serem denominados HARD MODS. Rude boys e Hard Mods misturavam-se nas ruas inglesas, pubs e festas e como fusão de ambas as culturas surgiram os primeiroas Skinheads. Esses últimos iriam sofrer a era do movimento hippie que percorreu a classe média no final da década de 60 e início de 70.

Tradicionais Skinheads.


''Me chamo Carolle, tenho 22 anos, sou skinhead girl faz uns três a quatro anos. Para mim ser skinhead afeta todos os aspectos de vida. Amar a música, beber cerveja com os amigos, o "look". Ter a aparência de alguém de classe, é tudo parte de um mito, algo nostálgico, cujo espírito se deve conservar.''

Carolle, Skinhead Girl.
Protagonista do documentário Skinhead Attitude.


Devido ao sucesso da Inglaterra no mundial de futebol de 1966, muitos jovens começaram a ir aos estádios. Logo nasceram as torcidas organizadas e explodiu a violência entre elas. Nas arquibancadas viam-se cabeças raspadas brancas e negras juntas, pois os skinheads participaram do nascimento dos famigerados HOOLIGANS, (torcedores fanáticos de times ingleses).
O skinhead original não tinha nada a ver com política. O negócio deles era curtir som (reggae/ska), visual, tretas (no estádio de futebol ou contra hippies e gangues de motoqueiros), futebol, etc... Não havia racismo também, pois muitos skins eram negros, e mesmo os brancos ouviam apenas música negra e frequentavam os mesmos bailes dos jamaicanos. Isso durou até o começo dos anos 70, quando o movimento quase acabou. O pessoal ou largou por ter ficado mais velho, ou mudaram de movimento (novos estilos surgiram a partir do skinhead - como o Suedehead, mais preocupado com a aparência e os Bootboys, hooligans de futebol).

Suedeheads.


Na parte musical, o SKINHEAD REGGAE, como é conhecido o reggae original muito ligado aos skinheads, começa a tocar com força nas paradas inglesas. Porém, por volta de 1971, o reggae segue caminhos que não interessam muito aos skinheads, que então concentram-se no ska.

Skinheads.


O movimento skinhead que tomara força (devido em parte à sua oposição aos hippies, que consideravam filhinhos de papai da classe média e afastados da realidade social) foi enfraquecendo junto ao ska e outras músicas jamaicanas. Em meados dos anos 70 o movimento apenas se encontrava em âmbitos reduzidos. Nessa época, enquanto o desemprego e a desesperança cresciam, surgia um novo estilo de música, o PUNK ROCK, que infectou as ruas e criou um estilo de vida próprio, nasceram os PUNKS. Os skinheads logo se interessaram por este novo estilo musical e fizeram-se os mais fiéis seguidores junto dos punks. Pode-se dizer que na época existiam dois tipos de skinheads, os tradicionais chamados de “Spirit of 69” e os da era Punk.

SHAM 69


No final de 77, começo de 78, acontece um racha no movimento punk, semelhante ao que houve no mod nos anos 60: parte do movimento segue um direcionamento mais "artístico" (originando o Pós- Punk, New Wave, Gótico, etc), e outros pegam mais o lado agressivo, rueiro e suburbano o "Street Punk". Essa leva de punks mais "crus", têm como guia a banda SHAM 69. Jimmy Pursey, vocal do Sham, era skinhead no começo dos anos 70, e a banda tinha um grande público skin. Além do Sham outras bandas surgem com a nova proposta: ANGELIC UPSTARTS, BLITZ, CRASS, INFA RIOT, 4 SKINS, etc. O então jornalista de “Sounds” Garry Bushell foi praticamente o único a escrever sobre esta música, conhecida nas ruas como Street Punk ou Reality Punk, e denominou-a Oi! inspirado no tema Oi! Oi! Oi! da banda COCKNEY REJECTS. Pela primeira vez dava-se oportunidade aos skins para fazerem sua própria música.

COCKNEY REJECTS



Desta forma, começa a se multiplicar uma nova geração de skins, influenciados pelo punk e ouvinte de punk rock, com um visual menos bem arrumado do que os skins originais. Os skins "tradicionais" diziam que estes eram apenas "punks carecas", pois não tinham noção alguma sobre as tradições do skinhead.

Mascote da 2 Tone.


Eis que os skins voltam a ser uma visão comum nas ruas de Londres, e em shows punks. No final dos anos 70, surge o movimento 2 Tone. O 2 Tone ("2 tons", ou seja, branco e preto, anti-racismo) era o nome dado à nova geração de bandas de ska (The Madness, The Specials, The Selecter, etc) e seus seguidores. As bandas 2 Tone eram influenciadas pelo som skinhead original (Ska e reggae antigo), inclusive tocando covers das favoritas dos bailes de 69. De qualquer maneira, o 2 Tone levou muitos skins de volta às origens musicais, visuais e multi-raciais do movimento.

Mas nem tudo eram flores, e enquanto a 2 Tone estava fazendo um ótimo trabalho combatendo o racismo e o fascismo através do ska, a extrema direita (em especial o "National Front") começava a se aproximar dos skinheads mais ignorantes. Enquanto o Sham 69 e outras bandas street punk com fãs skins tocavam em festivais chamados "Rock Against Racism" (rock contra o racismo), organizados por partidos de esquerda, o National Front cria sua própria organização, o "Rock Against Communism", para apoiar bandas de extrema direita.

O Punk logo perdeu aquele espírito de rebelião que teve ao nascer. A tentativa dos punks e também dos skins de provocarem à sociedade levou-os a cometer erros como o de "enfeitarem-se" com símbolos nazistas, embora fosse somente para provocar ou para parecer ser o mais “mau”. Os partidos fascistas ingleses como o National Front aproveitando este exibicionismo punk e skin, e espalhando confusas mensagens nacional-socialistas para os operários, conseguem desligar grande parte de skins e punks (esses últimos em menor medida) e assimilá-los na ultradireita. Aliás, estes partidos eram os únicos a ver os skinheads como indivíduos com valor e pareciam dar-lhes um futuro, pois a sociedade via os skinheads como corja de classe operária sem valor e que só causavam danos à sociedade.

Skinhead Girls.


A National Front consegue que as suas juventudes fascistas se vejam refletidas na estética skin (cabelo curto, botas,...) e acabam adotando-a em 1980-1981 também havia nazi-punks, mas foram em menor número, pois a sua imagem não ficava bem com as suas idéias. Tudo isso foi apoiado pelos meios de comunicação que se importavam mais com o sensacionalismo do que com a veracidade das notícias, dessa forma nasce o skinhead neo-nazista que é tão conhecido mundo afora, no entanto, a maioria dos skins continuava sem um direcionamento político definido, longe dos fascistas. Sabe-se que nesta mesma época (1979), havia uma banca de skins em Londres chamada "S.A.N."- "Skinheads Against Nazis", que queria eliminar a influencia dos neo-nazistas. Bandas de punk rock com membros skins, como os Angelic Upstarts, eram assumidamente esquerdistas e se opunham ao National Front com veemência.

Muitos skins opuseram-se, tendo idéias opostas aos nazi-fascistas, nascendo assim os REDSKINS (Skinheads comunistas e anarquistas). Ao passar do tempo, eram mais os nazistas a se disfarçarem de skins, em boa parte devido aos meios de comunicação que espalharam esta falsa imagem dos skins por todo o mundo. Havia uma pequena cena rock nazista capitaneada por uma banda chamada Skrewdriver a qual o líder e vocalista Ian Stuart é o fundador da Blood and Honour, (agremiação de neo-nazistas ingleses que se espalhou pelo mundo todo inlusive o Brasil). A música que faziam era basicamente a mesma que o Oi!, mas as bandas preferiam frisar a diferença com o Punk em geral empregando o termo R.A.C. (Rock Against Comunism, Rock Contra o Comunismo), a banda também é responsável pela criação do termo ‘’White Power’’, Força Branca em exaltação a raça Ariana.

Mas de qualquer maneira é absurdo, como costumam fazer por aqui, usar a palavra Oi! querendo dizer skin, ou careca e boicotar determinadas bandas apenas por serem Oi. Oi! é um estilo de música baseado na união e na temática direta e agressiva, não uma ideologia política. Apesar de haver muitas bandas Oi! nacionalistas e formadas apenas por skinheads, uma banda pode ser Oi! sendo 100% punk sem ter nada a ver com nacionalismo, extrema direita ou nada disso, basta acreditar nos ideias originais da coisa.

Skinhead Oi!



Resumindo, Oi! é apenas mais um nome para o punk, ou melhor, para o "street punk", não devendo ser confundido com uma ou outra postura política. Nos Estados Unidos, muitas bandas de hardcore foram influenciadas pelo Oi! e tinham membros skinheads (não nazis), como era o caso do Agnostic Front, Cro-Mags, Iron Cross, Warzone, etc...Daí o motivo de muita gente (especialmente até alguns anos atrás) chamar essas bandas de nazistas, injustamente. Algumas delas eram patriotas, mas não eram racistas, nazistas ou nada do tipo.

Hoje em dia, há pelo menos 3 tipos de skinhead pelo mundo afora (no Brasil a cena é um pouco diferente).

A maioria deles são os chamados "tradicionais", que acreditam nos valores originais do skinhead. Muitos são o que se chama de "Espírito de 69", ou seja, procuram reproduzir exatamente os skins dos anos 60 e ouvem apenas reggae e ska. Outros são mais ligados ao Oi, e a maioria gosta tanto de Oi!, quanto de punk 77, reggae, ska, soul, etc... A política fica em segundo plano, e todos são contrários ao racismo.

Há também os skins engajados mais à esquerda, que podem ser S.H.A.R.P. (Skin Heads Against Racial Prejudice, Skinheads Contra o Preconceito Racial) (muitos se dizem apolíticos ou patriótas e não se juntam com nacionalistas, e confrontam os nazis face a face) ou RASH (skins anarquistas ou comunistas). Estes, convivem mais ou menos bem com os tradicionais, e ouvem as mesmas coisas, mas há um certo conflito, pois os "trads" chamam eles de fanáticos e eles chamam os "trads" de alienados... O Sharp foi muito grande até a metade dos anos 90, e teve uma queda em número de participantes. Mas depois de alguns anos começaram a voltar ex-skinheads ou novos skins e está crescendo cada vez mais. Os mais politizados aderiram ao Rash, e os que achavam que o Sharp deveria ser apolítico, passaram a se denominar tradicionais, ou apenas skinheads.

O Rash e os Redskins (skins comunistas) são fenômenos grandes em alguns países como França (onde existem em grandes números e bem organizados desde o início dos anos 80), Itália, Espanha, Colômbia, Brasil, Chile, Argentina, Alemanha, Estados Unidos, Canadá e no resto da Europa.

Os Skins Nazistas são chamados de BONEHEADS, ‘’Cabeças Duras’’ e em geral usam visual diferente, preferem um visual bem militarizado com botas até os joelhos camisas com dizeres nazistas, símbolos como a cruz celta, cruz de ferro do exército alemão, runas, bandeira dos confederados e tudo que faz alusão à raça branca, curtem som diferente (puxado para o hard rock) e frequentam baladas diferentes. São igualmente detestados pelos tradicionais, sharps e rash.
Em comum somente tem o nome já que não tem nada da essência skinhead.

Nazi Skin.


O que acontece no Brasil, por exemplo, é um fenômeno exclusivo de nossas terras: ‘’os Carecas’’ que surgiram por aqui no princípio da década de 80, muitos sem ter um vasto conhecimento das origens do movimento skinhead se apegaram ao extremismo de direita, inclusive se auto-intitulando ‘’Careca’’ ao invés de skinhead, por se tratar de um termo da língua inglesa, e eles os Carecas se intitulam nacionalistas, a verdade é que atos isolados que ocorrem em São Paulo, principalmente na região do ABC, no Sul do país, etc., com carecas brigando contra Punks não tem nada a ver com a verdadeira essência do Oi!, uma vez que o movimento surgiu através da fusão da música punk com ideais skinheads numa época que o movimento quase morreu, é totalmente incoerente essa postura, porque o movimento Oi! preza pela união dos punks com os skins para uma luta consciente contra o que abominamos no sistema, corrupção por exemplo no governo e na sociedade de uma forma geral. O maior problema em minha humilde opinião, são os pontos de vistas "pessoais" muitas vezes "políticos", pouco esclarecidos e levados a extremos que geram as tretas. Vale lembrar que existem também entre os carecas algumas facções distintas, (CB) Carecas do Brasil, (CS) Carecas do Subúrbio, assim como os punks, alguns (Reds) Comunistas, outros Nazi, Anarco, etc.

O editor desse blog gosta do blues ao rock clássico, do punk ao oi, do heavy ao thrash, death, black metal sem radicalismos ou exageros, eu não gosto é de samba, funk, axé, pagode, sertanejo... o lance é curtir na boa que a vida é curta.

Fontes de pesquisa:

A Bíblia do Skinhead.
Autor: George Marshall Título original Spirit of ’69 – A Skinhead Bible.
Tradução para o Brasil Glauco Mattoso. Trama editorial LTDA.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Skinhead

Parte texto retirado do extinto site: http://www.angelfire.com/pe2/sxe/skinhead.html

Documentário ‘’Skinhead Attitude’’.
Autor: Daniel Schweizer.
Ano de lançamento 2003.

9 comentários:

  1. Post bastante esclarecedor. Muito bom.

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  2. belo post!!!!
    bom para as pessoas q pensam q skinhead é sinoimo d nazi

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  3. vida longa a união punk&skin,cerveja,mulher e futebol,viva o punk rock,vai corinthians

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  4. Parabéns pela lucidez!
    Faça essas informações circularem + entre a garotada.

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  5. Desde que conheci um Oi fiquei interessada em saber mais sobre o movimento, eu tinha aquela postura preconceituosa que vinha da ignorância. Confesso que mudei as minhas impressões, obrigada e parabéns.

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  6. Programação Totalmente Oi! Ska e RAC

    http://radiocareca.com/

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  7. Oi, gostei muito do post, foi muito esclarecedor, principalmente para mim que tinha uma ideia completamente errada dos skinheads.
    Então, eu preciso saber qual a posição dos skinheads em questões ambientais e sobre o consumismo. Se você puder me ajudar, é para um trabalho e está muito difícil achar isso. Se não puder responder, tudo bem, já fico muito agradecida por ter feito o post, ele foi muito útil para o trabalho. Muito obrigada.

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  8. muito boa matéria, conteúdo muito bem elaborado e abordado
    Orbrigado

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